Som alto: problema ainda sem solução em Campo Largo

Não é de hoje que a população de Campo Largo reclama de problemas relacionados ao barulho dos "subwoofers" e "alto falantes" de carros de passeio e utilitários. O que antes era um evento apenas de final de semana, se repete diariamente. 

Há pouco tempo os baderneiros concentravam-se nos chamados "bobódromos", como no entorno da Praça Getúlio Vargas, no Centro. Agora, a poluição sonora emitida pelos automóveis, geralmente guiados por jovens exibicionistas, se espalha por toda a cidade. 

A vereadora Lindamir Ivanoski (PSL) relatou na Câmara que nem mesmo as missas celebradas na Igreja Matriz escapam do "pancadão". Por inúmeras vezes o padre precisa interromper as preces em decorrência da falta de bom senso dos baderneiros. Entre um "Pai Nosso..." rezado por centenas de fiéis, ouve-se o ensurdecedor  "Vai popozuda" de uma picape trafegando pela Marechal Deodoro, por exemplo. 

Em Campo Largo cabe a Secretaria de Meio Ambiente fiscalizar tais ocorrências. Entretanto, o órgão não dispôe de pessoal para isso. Também é competência da Policia Militar coirbir tais abusos. Lamentávelmente a 3ª CIA não dispõe de recursos humanos e técnicos para tal ação.

Uma sugestão é a reliazação de blitz educativas nos finais de semana, principalmente nos arredores de bares e casas noturnas (poucos estabelecimentos ainda resistem) e praças. Depois da concientização a segunda etapa é autuar os infratores. Ações conjuntas envolvendo fiscais do Meio Ambiente, Guarda Municipal e Policia Militar certamente porá fim aos abusos, da mesma forma que encerrou a perturbação do sossego alheio no Batel, em Curitiba, há alguns anos.

As soluções estão à mão, basta apenas organização e apoio da sociedade para que o problema seja minimizado de uma vez por todas. 

Confira aqui matéria do portal de noticias Jornale sobre a última Blitz Sossego realizada pelo Batalhão de Trânsito da Policia Militar.